Retinoblastoma é um câncer raro nos olhos do bebê e da criança. É um câncer considerado raro, é responsável por menos de 5% de todos os casos de câncer até os 16 anos. Via de regra é unilateral, ou seja só afeta um dos olhos da criança, entretanto, cerca de 30% dos casos pode ser bilateral.
A retina é a parte do olho que é afetada pelo retinoblastoma. Entende-se como retin o tecido na parte posterior do olho, ou seja, no fundo do olho. A retina é responsável pela detecção da luz e cor dos olhos.
O principal sintoma e mais comum é a leucocoria, ou seja, a mancha branca na pupila, que manifesta-se como se fosse o reflexo do olho de gato. Curiosamente, a forma mais fácil de identificar este sinal é na hora do flash em fotografias e também no teste do olhinho.
Também é comum perceber em crianças com retinoblastoma o estrabismo, ou seja, quando os olhos não apontam na mesma direção. Um sintoma frequente é a mudança da cor da íris e até mesmo a cegueira ou baixa visão no olho afetado.
Entretanto, sintomas comuns como dor ou inchaço nas pálpebras e vermelhidão também podem ser observados. O que dificulta o diagnóstico, pois pode confundir com outras doenças oculares.
Em torno de 30-40% são hereditários, em que a criança possui mutação no gene supressor de tumor RB1. Via de regra esta mutação no gene RB1 é herdada de um dos pais, e passada de geração em geração. A maioria dos casos é esporádica, ou seja, acontecem, em torno de 60-70% dos casos.
Caso o seu filho apresente algum desses sinais e sintomas ou algum médico mencione suspeita de alteração na retina, procure um serviço de saúde que tenha atendimento oftalmologico e principalmente um médico geneticista pois quanto mais cedo o diagnóstico, mais rápido iniciará o tratamento do retinoblastoma.
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