O coito programado, também conhecida como relação sexual programada é uma das técnicas de reprodução humana de baixa complexidade ao lado da inseminação intrauterina. É uma das técnicas procuradas de um casal a uma clínica de reprodução assistida.
Como técnica de baixa complexidade, depende muito de fatores do próprio casal para poder ser realizada, ou seja, não é todo casal que tem indicação ou mesmo beneficio da realização do coito programado. Irei listar o necessário para realização de uma inseminação artificial:
– Sêmen de ótima qualidade: o exame do espermograma do marido ou do doador de sêmen devem ser classificados como normozoospermico, ou seja, não pode ter nenhum problema quanto a concentração, motilidade e morfologia do espermatozoide (kruger);
– Tuba uterina pérvia: as tubas uterinas, também conhecidas como trompas de Falopio, devem estar perfeitas ou intactas; caso tenha obstrução ou mesmo uma hidrossalpinge, não é possível realizar a inseminação.
– Boa reserva ovariana: a mulher necessita ter uma boa reserva ovariana para que os remédios indutores de ovulação façam uma boa resposta. Tecnicamente, na inseminação artificial precisaremos de um ou mais folículos desenvolvendo.
– Infertilidade sem causa aparente (ISCA): os casais que mais se beneficiam com o coito programado são exatamente os que foram intensamente investigados e não encontraram nenhuma causa para infertilidade conjugal.
A avaliação e indicação do coito programado pode ser feita com o médico geneticista ou o ginecologista, com experiência em reprodução humana. Vale ressaltar que antes de qualquer tratamento de reprodução humana é necessário o aconselhamento genético.