Escolher doador de sêmen: esta é uma escolha difícil. Para muitas pessoas que pensam em fazer um tratamento de reprodução, ir ao banco de sêmen escolher um doador pode ser um tormento. Algumas situações o uso de banco de sêmen é mais que necessário para êxito nos tratamento de fertilização in vitro (FIV).
Casais homoafetivos femininos; produção independente; ou até mesmo em alguns casos de azoospermia; são alguns dos casos mais comuns de busca de um banco de sêmen. Este, por sua vez, está munido de um arsenal tecnológico para garantir o sigilo do doador bem como para poder oferecer o melhor para as pessoas que buscam seus serviços.
Primeiro, deve-se escolher qual será o banco de sêmen. Estes dividem-se, na sua totalidade, em nacionais ou internacionais. Vale ressaltar que o padrão de qualidade de ambos é semelhante. Tanto no quesito de doenças sexualmente transmissíveis bem como avaliação clínica do doador. Entretanto, ambos se diferem pelos exames genéticos que são feitos.
Os bancos de sêmen internacionais apresentam, assim que a pessoa decide os possíveis doadores, os painéis genéticos de compatibilidade de casais feito pelo doador. Isto é um diferencial. Com estes testes, é possível saber se o doador é portador de alguma alteração genética que poderia passar para os filhos. Muito mais do que saber cor de olho, cabelo e pele do doador, bem como sua etnia, é importante ter informações genéticas.
Muitas vezes, na escolha do doador, o seu fenótipo, ou seja, aparência, escolaridade, procedência é um critério a ser utilizado. Entretanto, uma vez observado alguma alteração genética naquele doador, deve-se utilizar de cautela, e inclusive do aconselhamento genético antes do tratamento de reprodução. Vale ressaltar que utilizar banco de sêmen de bancos no exterior, a criança não ganha cidadania daquele país referente ao doador.
Reforço sempre que o médico geneticista é o profissional adequado caso o seu objetivo seja prevenção de malformações congênitas, mais do que ter um beta positivo, é ter um bebê saudável em casa.